você está lendo Resenha: “Pega Lá uma Chave de Fenda”, de Ruth Manus

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Somos super fãs de livros que não contam uma história linear, mas que fazem um apanhado de textos, crônicas e reflexões legais sobre a vida, deixando as nossas cabeças cheias de pensamentos e questionamentos. Foi bem isso que aconteceu quando lemos o leve e delicioso “Pega lá uma Chave de Fenda”, da autora Ruth Manus, publicado pela editora Benvirá. Quer saber mais sobre a obra? É só continuar lendo esta resenha! :)

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O livro tem esta capa preta com uma handwritting incrível que reconhecemos na hora – só podia ser o trabalho maravilhoso do Phellipe, criador do Coisas Boas Acontecem. Acertamos e, para a nossa surpresa, não só a capa conta com a sua arte, mas os títulos das crônicas e dos textos também. Ficamos felizes e isso deixou a leitura ainda mais gostosa: era muito legal virar uma página e encontrar um título novo lindo de viver. <3

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Descrição: Quando o texto “A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem não quer” invadiu nossa timeline, poucos sabiam quem era Ruth Manus, mas muitos sabiam que queriam ser Ruth Manus – na verdade, escrever como ela. Com seus textos semanais no blog do Estadão, Ruth se tornou a voz de uma geração que tem muito a dizer, mas que nem sempre encontra palavras. Como muitos de nós, ela dá uma enorme importância à amizade, tem ciúme dos amigos – quem nunca disse “vai lá com seu novo amigo?” – e nunca se entende com a sua silhueta. Na Copa do Mundo, Ruth falou para a seleção tudo aquilo que estava entalado na nossa garganta, preso no nosso coração. Nesta coletânea de textos inéditos, Ruth faz uma ode ao amor: ao amor romântico, ao amor carnal, ao amor-próprio, ao amor aos pais – representado aqui pelo texto ‘Pega lá uma chave de fenda’, que dá nome a este livro. Mas não espere encontrar aqui clichês. Ruth vê amor em lugares que muitos de nós não perceberiam: carrinhos de supermercado e canjas de galinha.

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Os temas tratados por Ruth giram em torno do amor, mas se você pensa que ela fala apenas de relacionamentos românticos e faz idealizações de casais perfeitos, se engana. O amor é visto de formas diferentes, tanto nos relacionamentos amorosos como na família, com os amigos e em outras coisas (até as mais simples!) de nossas vidas.

A gente não tinha lido nada da Ruth até então… e amamos: ela consegue deixar os assuntos bem leves, fazendo-os fluir de um jeito quase mágico, sempre colocando pequenos toques de humor. E assim como a própria escritora pontua na apresentação de seu livro, “Escrevia o que dava na telha e, por vezes, descobria que era a mesma telha que cobria a casa de muita gente”, o seu telhado de palavras combinou direitinho com o nosso. O que isso quer dizer? Que você também vai se identificar. 

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O livro é dividido por tipos de amor: nos tropeços, nos equívocos, nos espaços, nos sujeitos, nos clichês, nos tempos, nas perdas, nas datas, nos pratos e até nos objetos. E não é difícil ficar encantada, comovida, dar algumas risadas ou sonhar um pouquinho. Ruth nos torna completamente amorosas depois de cada um desses textos. Amorosas em qual sentido, você vai perguntar? Bem, aí você terá que ler o livro para ver as definições que descobrirá depois de passear pelas páginas amarelas.

Se a gente recomenda a leitura? Muito e muito. De verdade! Você também vai gostar demais! Se interessou? Conte pra gente nos comentários e, se quiser comprá-lo, ele está disponível neste link. :)