você está lendo Qual é o seu grau de conexão com sua própria jornada?
Foto: Joe Curtin

Foto: Joe Curtin

Ela esperava que seus sonhos se concretizassem. Acreditava em tudo o que queria com muita força, pois tinham ensinado a ela que assim as coisas haviam de ser. Era preciso nunca perder a fé e, então, a vida aconteceria da forma que ela batalhou para vê-la acontecer.

E esta garota não ficava parada. Não esperava as coisas caírem do céu de braços cruzados, querendo que o destino agisse por conta própria. Ela se enfiava nos menores buraquinhos, procurando pela mágica da vida na forma mais plena possível. Ela fazia por onde.

Mas, um dia, parou para pensar sobre o grau de energia que colocava nisso tudo. Será que era o necessário?

Não se tratava de fazer mais – afinal, somos uma pessoa só e ela já se esforçava (bastante!) para que as coisas dessem certo, não havia motivos para se sacrificar. A questão era outra: o quanto esta garota estava conectada com o todo, analisando o que acontecia e sabendo trabalhar com ele de uma forma sempre melhor? Era preciso absorver o lado bom das coisas e transformá-las em energia para continuar.

Não é que ela teria que passar 24 horas por dia pensando em seus sonhos, mas sim criar uma conexão profunda com quem ela era, o que queria e do que precisava. Ouvir os sinais que a vida dava, até os menores deles, e buscar entender as pessoas.

Ela sempre quis – muito – ter seus sonhos realizados. Mas foi a partir de então que entendeu que o caminho para chegar até eles era maior e incluía tudo que ela fazia. Cada gesto era uma pequena peça de quebra-cabeça que formaria o significado que ela tanto procurava lá no final. Tudo era importante.

Este era o tal do comprometimento que não havia sido visto antes. Esta garota nunca esteve tão envolvida com sua própria jornada.