você está lendo Resenha: “A Casa Assombrada”, de John Boyne

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Publicado no Brasil pela editora Companhia das Letras, o livro “A Casa Assombrada” é uma obra de 2015, escrita pelo autor John Boyne. Recebemos o livro há algum tempo e estávamos empolgadas para começar a leitura: já pelo título dá pra sacar que podemos esperar por fortes emoções (ou sustos!). E é disso mesmo que o livro se trata: a história é cheia de surpresas e nos pega de primeira. Quer saber mais? Continue lendo!

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Sobre os aspectos físicos, o livro tem a capa e a contracapa em preto com detalhes de arabescos amarelos, para compôr um clima antigo, já que a história se passa em 1867. Seu título leva esse desfocado, que lembra bastante uma névoa ou neblina (que aparecem na história como um elemento importante). Por dentro, são 291 folhas em papel pólen soft com uma letra ligeiramente mais escura do que a da maioria dos livros – lembrando até um seminegrito.

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O nome do autor é bem destacado na capa porque se trata de John Boyne, escritor que ficou super famoso por conta da obra “O Menino do Pijama Listrado”, que vendeu mais de cinco milhões de exemplares e ainda virou filme. Com certeza você já conhece, leu, assistiu ou ouviu falar, né? “A Casa Assombrada”, logo, nos deixou cheias de expectativas – e podemos adiantar que não nos desapontou em nada!

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Sinopse: “Eliza Caine tem 21 anos e acaba de perder o pai. Totalmente sozinha e sem dinheiro suficiente para pagar o aluguel na cidade, ela se depara com o anúncio de um tal H. Bennet. Ele busca uma governanta para se dedicar aos cuidados e à educação das crianças de Gaudlin Hall, uma propriedade no condado de Norfolk – sem, no entanto, mencionar quantas são, quantos anos têm ou dar quaisquer outras explicações. Assim, ela larga o emprego de professora numa escola para meninas e ruma para o interior. Chegando a Gaudlin Hall, Eliza se surpreende ao encontrar apenas Isabella, uma menina que parece inteligente demais para sua idade, e Eustace, seu adorável irmão de oito anos. Os pais das crianças não estão lá. Não se veem criados. Ela logo constata que não há nenhum outro adulto na propriedade, e a identidade de H. Bennet permanece um mistério. A governanta recém-contratada busca informações com as pessoas do vilarejo, mas todos a evitam. Nesse meio-tempo, fica intrigada com janelas que se fecham sem explicação, cortinas que se movem sozinhas e ventos desproporcionais soprando pela propriedade. E então coisas realmente assustadoras começam a acontecer…”

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Pela sinopse já dá para entender bastante sobre a história do livro, né? A imersão na aventura da protagonista, a Eliza, é rápida e sua jornada se inicia já com reviravoltas e mudanças, o que nos instiga a seguir junto a ela – uma mulher com uma personalidade que condiz com sua época, mas decidida e independente. Aos poucos, os capítulos começam a inserir elementos de mistério aqui e ali, sempre deixando uma ponta meio solta que nos dá fôlego e curiosidade para seguir em frente.

O nível de terror é mais ou menos assim: progressivo. Quando você se dá conta, já entrou numa parte da história em que as coisas começam a ficar mais complicadas. E é legal notar que nada acontece à toa, sabe? Vários detalhes, como janelas que não se abrem de jeito nenhum, têm um porquê e são incluídos na história com um propósito que a gente entende mais adiante. Os segredos espalhados nos deixam com vontade de descobrir todos os mistérios com Eliza. E é por isso que, mesmo com elementos de terror e suspense, a história abre as portas para uma aventura intrigante e envolvente.

É mais um daqueles livros que podemos indicar sem medo – ressaltando que o leitor pode esperar por um final alucinante, com reviravoltas. Se você curte o gênero, com certeza vai amar e, se ainda não leu nenhum livro do tipo, esta é uma ótima porta de entrada! :)

E aí, se interessou? O livro está disponível em diversas livrarias e grandes lojas como a Americanas. Curtiu a resenha? Conta pra gente nos comentários!