você está lendo Se a gente se ama, por que brigamos?

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O nosso sentimento é forte, isso ninguém pode negar. A gente se ama tanto e com tanta verdade que simplesmente não conseguimos enjoar da companhia do outro. Toda vez que nos reencontramos é sempre a mesma coisa: a euforia de estarmos juntos novamente toma conta e a felicidade vem fácil, fácil.

Só que, assim como a felicidade, ligeira em se apresentar, também surgem rápido alguns atritos entre nós. Quando nos damos conta, eles já estão acontecendo e sabe-se lá por qual motivo. Então discordamos (a razão costuma ser algo banal do cotidiano) e a discussão segue até que cheguemos a uma conclusão – ou cansemos de argumentar.

A gente briga e nem dá para entender o porquê.

Às vezes, penso que algum ponto da sua personalidade é muito diferente da minha forma de ser ou, sei lá, que existe uma força entre nós tão grande quanto o nosso amor. Porque uma coisa é certa: podem continuar acontecendo as nossas brigas – elas não mudam o que sentimos um pelo outro.

O mais louco é que o sentimento parece ficar sempre mais forte, como se nossos conflitos fossem a corrente elétrica que passa pela bateria na nossa vida mostrando que, sim, continuamos vivos, ligados e atentos, com toda a energia do mundo e, bem… dando pequenos choques aqui e ali.

A conclusão que eu chego é que não tem muito jeito, sabe? Podemos nos acertar, mas nunca mudaremos quem somos. E, juntos, ainda teremos muitos pontos a divergir ali na frente, disso eu não tenho dúvidas.

Mas se esta peculiaridade faz parte de nós, o que podemos fazer? O importante é que, de uma forma ou de outra, continuemos com nosso respeito mútuo. Porque só assim poderemos sempre enxergar a graça que há entre nossas contradições de casal que briga, mas continua se amando totalmente.