você está lendo 3 (das muitas) coisas que aprendemos sobre criatividade com um livro de 10 reais

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Outro dia, a Bru pegou o livro “Erros Fantásticos” na sua estante e decidiu lê-lo novamente. Até compartilhou alguns stories no Instagram com trechos bem legais da obra. Fomos na onda e pedimos emprestado. Não é que o livro é realmente incrível? Na verdade, não se trata de um romance ou livro com começo, meio e fim, e sim um discurso do autor Neil Gaiman. E um discurso realmente maravilhoso. Aprendemos muito com ele, e aqui vamos falar sobre três pontos que nos marcaram – se você trabalha com qualquer atividade que dependa de criatividade, vai gostar do que vem a seguir.

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Descrição do livro: Em maio de 2012, o autor best-seller Neil Gaiman subiu ao palco da University of the Arts na Filadélfia para fazer um discurso de formatura. Durante dezenove minutos, ele dividiu com os formandos suas ideias sobre criatividade, bravura e força, encorajando os novos pintores, músicos, escritores e sonhadores a quebrar as regras, pensar de forma inovadora e, acima de tudo, fazer boa arte. O discurso virou um livro, idealizado pelo renomado designer gráfico Chip Kidd, que contém o texto inspirador de Gaiman na íntegra. Seja para um jovem artista no início de sua jornada criativa, ou como sinal de gratidão para um mestre a quem se admira, ou para você mesmo, essa obra é o presente ideal para quem dá tudo de si a fim de fazer bem-feito o que faz.

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  • 1. É ótimo fazer algo sem ter a menor ideia do que é

Se você está em movimento, fazendo algo que te agrada e pode (por tempo e condições) continuar insistindo nisso, maravilhoso. Mesmo que ainda não faça muito sentido pra você, que não dê para explicar direito (como um novo projeto, uma banda, um novo livro, tanto faz!) ou caçar referências para tentar exemplificar. Aliás, é bem aí que mora o pulo do gato: se você não consegue comparar o que está fazendo com algo que já existe, isso é bom, porque é, então, algo novo – o que muitos não acreditavam que fosse possível. Insista!

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  • 2. Coloque tudo de si em sua arte

Em uma parte do seu discurso, Neil diz que o momento em que você está começando a acertar é quando você se sente andando nu na rua. Para nós isso diz muito, porque nos explica um tanto sobre a vergonha de ser quem somos. Se deixamos isso de lado e nos entregamos de cabeça àquilo que fazemos, talvez coloquemos ali um pouco do que aconteceu na semana passada, a decepção do mês anterior ou as nossas frustrações. Também talvez coloquemos um pouco do que gostamos no nosso tempo livre, o que nos faz sorrir e nossos desejos mais profundos. E está tudo bem. Você está sendo você, na forma mais genuína, e talvez isso é o que a sua arte precisa para se fortalecer e ficar ainda melhor – mais autoral, mais sua. Não tenha medo e não fuja de si mesma. É esse seu toque (muito) pessoal que tornará o que você faz ainda mais incrível.

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  • 3. Aproveite cada momento

Guarde as suas preocupações numa caixinha. Ou melhor, não precisa trancá-las a sete chaves, não: achamos válida a ideia de você se organizar com metas, listas e alarmes (essa parte não está no livro, é um adendo nosso, viu?) e pronto, você se planejou como conseguiu. Fora isso, aproveite e divirta-se fazendo o que faz. Tente diminuir a preocupação e dar lugar ao divertimento: Neil conta que, por vezes, estava preocupado com o que poderia dar errado, com o que viria depois… e não aproveitou o momento. Essa frase diz muito: “Acho que a lição para mim, a lição mais difícil, foi esta: relaxar e aproveitar a viagem, porque ela vai levar você a lugares extraordinários e inesperados”. Não podemos esquecer disso.

Citamos só três, mas vale dizer que são muitas passagens interessantes – que nos deixaram grandes lições. Se interessou pelo livro e quer ler o discurso na íntegra, além de guardá-lo para relembrar estas palavras sempre? Você encontra para comprar (por R$ 9,90!) neste link.