você está lendo Resenha: “Doce Primavera”, de Dreisse Drielle

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Hoje é dia de resenha aqui no Depois dos Quinze! E o livro da vez é o “Doce Primavera”, romance adolescente escrito pela mineira Dreisse Drielle e publicado pela editora Multifoco no ano passado. Quer saber sobre o que se trata e o que achamos da obra? Então vem ler esta resenha! \o/

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Olha que demais: as leitoras mais novas talvez não lembrarão, mas a Dreisse Drielle foi por algum tempo colaboradora aqui do Depois dos Quinze! <3 Ela escrevia textos incríveis no blog, que conquistavam o coração de todo mundo. <3 Deu pra ver que seu talento foi super em frente, né? O livro é prova disso e nós estamos super felizes com essa conquista da escritora mineira. Parabéns, Dreisse!

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A obra é relativamente fina – são 164 páginas -, possui orelhas (oba! Sou praticamente a louca das orelhas! Haha) e tem esta capa listrada em creme e vinho com a ilustração de uma menina, que representa a personagem principal da obra, Catarina.

Simples e ao mesmo tempo bem fofinho, né?

O papel é offset branco e o espaçamento é bom, diria até que parece ser um tantinho maior do que o dos últimos livros que li. No início, também há um sumário listando todos os 23 capítulos.

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“Catarina é uma adolescente com sonhos tão grandes que eles mal cabem em sua mente. Depois de ter crescido em São Paulo, ela teve que se mudar com sua família para Primavera, uma cidade muito pequena, que ela nem sabia que existia no mapa. Com a mudança, a garota se vê com um desafio imenso pela frente: precisa se adaptar à nova vida, além de encarar as novidades da adolescência e superar sua paixão platônica pelo professor de Matemática. Certa de que nunca irá conseguir gostar de Primavera, ela vive seu primeiro amor e sua primeira grande decepção na cidade que promete ser uma montanha-russa na vida desta menina de 14 anos. No meio das implicâncias de seu irmão Felipe e dos conselhos legais da amiga Sofia, Catarina precisa do apoio de seu diário para sobreviver a essa nova fase.”

Pela descrição, já deu para perceber que o livro trata de vários assuntos, né? Mudança, novos amigos, amores platônicos, decepções e várias outras coisas que uma adolescente pode enfrentar. Tudo isso se desenrola naturalmente, de um jeito bem leve e que te instiga a saber mais e mais.

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Em primeira pessoa, a história é bem bacana! Você lerá um tipo de diário da Catarina. Somos apresentados a ela pela própria e é praticamente impossível não se identificar com a personagem: por mais que você não tenha uma personalidade parecida com a dela, de cara já entenderá alguns gostos e manias da menina e passará a querer saber o que vai acontecer com sua vida. É bom apontar que não rola assim “pá, pum”, não! No primeiro capítulo, por exemplo, ela fala sobre a tal mudança de cidade e, aos poucos, vai contando um pouquinho mais a respeito de sua própria vida. Isso de não entregar tudo de uma vez é bem legal.

E o que acontece? Assim como a própria descrição do livro já diz, Catarina muda de cidade e, com isso, várias coisas inusitadas vão rolando. É interessante ver como os diálogos fluem naturalmente (adoro suas conversas com Sofia, a amiga!) e há referências divertidas em várias passagens, além de algumas comparações mais densas, num estilo de escrita interessante. Quem acompanhava e curtia os textos da Dreisse por aqui vai gostar com certeza!

O livro ainda termina com uma mensagem sobre auto afirmação e a autora, assim, fecha a história de um jeito bem amarrado. Acho que várias meninas lerão “Doce Primavera” e verão muito de suas próprias vidas sendo retratado ali. :)

Curtiu a resenha? Se você se interessou pelo livro e quiser comprá-lo, é só clicar aqui. Mas, ó, spoiler alert: em breve a gente vai sortear um destes também, então fica ligadinha lá no Instagram do Depois dos Quinze!