você está lendo O importante é semear o bem

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Imagine abrir os comentários de qualquer site da internet e não encontrar apenas críticas puramente destrutivas – daquelas que você se questiona por que alguém perdeu tempo escrevendo aquilo. Imagine um lugar legal em que ninguém perde tempo atacando o corpo da pessoa, diminuindo a maneira de viver do amiguinho, menosprezando o sucesso que o vizinho alcançou. Imagine (é preciso de criatividade para isso, é verdade) um mundo em que ninguém gasta energia desejando o mal para o outro porque tá todo mundo ocupado demais correndo atrás dos próprios sonhos. Consegue?

Na internet, a gente vê muito disso: a galera que gosta mais de atacar do que buscar aquilo que almeja. Eu sempre fico me perguntando: mas não há tantas portas, possibilidades, sonhos, caminhos, oportunidades, chances? Não é mais simples arregaçar as mangas e ir atrás daquela viagem, daquele emprego, daquele prêmio? Do sucesso que o amiguinho conseguiu conquistar e você queria muito? Afinal, parado olhando o mundo (e odiando tudo e todos) é que não se chega a lugar algum, não é?

Eu sempre acreditei em carma. Não que coisas ruins não aconteçam para pessoas boas – acontecem. Mas tenho para mim que, se você emite coisas ruins, a probabilidade de atrair o mesmo para si é muito maior. É a tal lei da ação e reação. Ou então, para aqueles que não acreditam nisso, pelo menos vão concordar comigo que o tempo gasto atacando alguém é um tempo que podia ser usado para si próprio, correto?

Acho que o grande problema é que a gente perdeu um pouco a capacidade de se colocar no lugar do outro. Perguntar-se “eu gostaria de ser tratado assim?” evitaria muita coisa. Porque, por mais que a gente goste de falar que não liga para o que o outro pensa ou fala, todo mundo fica meio mal com ódio gratuito. Ninguém gosta de ser atacado sem ter feito nada. E certas coisas magoam de verdade.

Tirando que, né, a gente colhe o que planta. E não é possível que alguém ache bacana plantar coisas ruins, ataques, ofensas e coisas do tipo. Uma hora isso volta na nossa cara. E daí não adianta chorar e dizer que o mundo é legal com todas as outras pessoas, menos com você. Aprendi uma coisa esses dias e tenho tentado levar para a minha vida (não sei de quem é a autoria): a gente só oferece aquilo que transborda, o que possui dentro da gente. Então, se você me deseja o mal, eu te desejo amor. Quanto a você, cuidado com o que deseja. Porque “what goes around, comes all the way back around” (aquilo que vai faz o caminho de volta). Ok?