Escrevi. E agora?

26 de janeiro de 2015
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Fiquei muito feliz de ver que tem tanta menina querendo escrever. Que coisa mais linda! O mundo precisa das vozes de vocês, das nossas vozes. Já chega da nossa voz ser “dada” por autores homens, né?

Agora é a nossa vez.

Pois então: a parte de publicar pode ser a mais complicada. As editoras não dão muito espaço para novatas, e quando dão, tentam enquadrar dentro daquele subgênero chamado “literatura feminina”, mesmo que você esteja fazendo ficção científica. É muito chato! Mas dá pra escapar disso, é claro. As coisas estão mudando e nós fazemos parte dessa mudança.

O meu melhor conselho para novas autoras é: se publiquem. Não fiquem esperando aval, não fiquem esperando resposta de editora. Você pode se publicar, ir cativando leitores e se uma editora se interessar, aí sim você pensa nisso.

O self-publishing da Amazon é um ótimo começo. É só subir o arquivo em .doc mesmo que eles convertem lá! A Polly fez isso com seu livro “Quinze tons de constrangimento” e se deu super bem.

Mas se você não quiser arriscar lançar um livro de cara, faça o que eu, a Bruna e tantas outras fizeram: um blog! Não se importe com esses papos de que “hoje todo mundo tem blog” e que texto de blog não vale nada. Já li coisas que fizeram uma enorme diferença em minha vida e estavam publicadas em blogs. O que importa é o conteúdo e pode ser um jeito fácil de você ir organizando as suas ideias.

O que importa é fazer. Esperar não serve pra nada. Faça, faça, faça. Lembra daquele poema do meu primeiro post? Pois então. Não tenham medo de publicar suas histórias. Não tenham medo de escrever suas histórias, sejam elas pessoais, ficção, crônicas ou poemas. A sua voz importa. A sua história importa. Você importa. Vai fundo, escritora!