Sobre sons e John Mayer.

30 de janeiro de 2011
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Em entrevistas aqui na internet ou até mesmo conversas do dia a dia, sempre me perguntam qual é meu cantor/banda predileto. A vardade é que eu nunca sei o que responder, então acabo falando sempre algo que tenho ouvido bastante naquela semana ou mês. Provavelmente a dois anos atrás, eu saberia perfeitamente o que responder. Acho que passei dessa época do fanatismo.  Não rola mais sentir amor platônico e sair colocando cartazes no quarto ou mudando meu plano de fundo do celular.

Não que eu não admire ninguém, muito pelo contrário, hoje me sinto totalmente eclética em relação a estilo musical e suas vozes. Anos de convivência com o meu irmão (rock), viagens com a família (Samba e Rock 80’s), ex-namorado (Rock Nacional 90’s),  Internet (pop), comerciais de tv (Indie) e todas as outras coisas que envolvem o meu mundo, fizeram o meu ouvido aprender a apreciar diferentes sons.

Mas, se ainda sim, for pra falar de uma voz e uma personalidade que me agrade, sem frescuras e puxasaquismo da mídia,  penso em um polêmico norte-americano.  Ouça e depois leia.

John Mayer faz músicas atemporais. Quer dizer, ótimas para dias cinzas, dias de festas e dias de amor. Com uma voz doce, uma guitarra sempre impecável e letras memoráveis, o cara que é pra lá de charmoso, me conquista a cada play.

Ele não tem os principais requisitos que um cara precisa ter para fazer sucesso entre as adolescentes aqui no Brasil, mas juro no auge da minha adolescência, se fosse pra pagar pau para alguém, ele seria O cara. Não sou muito fã dessa coisa de cueca caindo, roupa colorida e franja mais lisa e arrumada do que a minha. Quero sentimento, mas sentimento de verdade. Guitarra, blues, melodias, letras… Enfim.

O cara já namorou famosas e até ganhou música da Taylor Swift (chama “Dear John”).

Se gostou e quer comprar/ouvir, recomendo o álbum Continuum, que é de longe o meu predileto!