você está lendo Posso deixar pra amanhã?


Quanto mais coisas têm-se pra se fazer, menos se faz. Essa é a dura realidade da maioria das pessoas, já que quase todo mundo sempre deixa tudo acumular no domingo. O dia vai passando, a preguiça aumenta a cada segundo e a vontade de fazer nada se multiplica de uma forma tão louca quanto a sua vontade de querer dormir o dia inteiro. O problema é que, quando se passa das 20h, o relógio começar a correr mais rápido; e quando vamos ver temos uma penca de exercícios de Química, quase 40 páginas de Literatura pra estudar e um calendário extensíssimo de provas no decorrer da semana. De praxe: todo domingo é assim. Hoje o dia já se foi, e provavelmente você ficou com alguma pendência, que poderia ter sido resolvida nesse fim de semana que você mal saiu de casa. Afinal, o que é preferível: assistir àquele filme que você está doida pra ver ou se matar tentando descobrir a utilidade dos números complexos pra sua vida? Um preguiçoso que se preze vai responder: “ah, não me faça falar a resposta não, você já sabe”. Não é exatamente assim? Não é que você, preguiçosa, não saiba resolver um exercício de Matemática: você simplesmente não está interessada nele. Colocamos a culpa no tempo frio, no dia tedioso, nos programas idiotas de televisão. Perceba como isso é contraditório: se o dia é frio, tedioso e não há nada melhor pra fazer, por que, ainda assim, não nos ocupamos fazendo o que devemos fazer? Complexo. É senso comum, tipo não gostar de política ou ser patriota só na Copa. Uma das melhores coisas a se fazer para contornar isso é procurar motivação. Motivados funcionamos melhor. Pense que vai ficar atrás dos seus colegas de sala no aprendizado e, conseqüentemente, numa possível vaga na universidade. Para superar a preguiça, é necessária uma avaliação sobre sua própria vida e o que pode estar tirando-lhe essa vontade. Está com preguiça de ler o texto? Tudo bem. Vou relevar porque hoje é domingo. Mas vou dar uma dica pra você que veio até aqui: sempre termine o que começar, e comece a se sentir útil para si. Tchau, preguiça!