Ciúme, eu?

17 de setembro de 2010
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O ciúme nada mais é do que a insegurança no plural. Infelizmente, esse tal medo de “ficar no passado do outro” é quase contagioso: Qual garota nunca sentiu medo de perder o namorado para uma garota – linda e idiota – depois de ver essa história acontecer com a melhor amiga?

Mudar a maneira de ver as coisas e conversar abertamente sobre o assunto com o cara talvez seja a única e realmente eficaz solução.

Você precisa colocar na cabeça, que relacionamento não é posse, ninguém no mundo é de ninguém. Ao se relacionarem, vocês estão apenas dividindo a vida em parceria, isso é um tal de amor que gostamos tanto de – tentar – descrever por aí. Não é obrigando alguém a estar do seu lado ou privando de certas ocasiões que você garantirá que fique para sempre por perto. Muito pelo contrário, a maioria dos caras odeia ser controlado. Nunca espere mais do que você pode dar. Antes de sair apontado o dedo, investigue se você no lugar dele não faria o mesmo.

Tenha um relacionamento livre e transparente, deixe bem claro o que de fato magoa você. Não o proíba de fazer nada, apenas deixe claro que certas atitudes podem mudar tudo. Transbordar o balde da sua paciência e transformar o sentimento doce que sente, em um amargo desejo de vingança. Aliás, nunca se vingue. Finja que não se importa, essa é a melhor maneira de provocar!

Gosto de imaginar que somos apenas esferas jogadas no universo, onde esbarramos uma nas outras e ficamos juntas ali por algum tempo – quase nunca pra sempre – e claro, estamos dispostos a mudar de direçâo a qualquer momento e esbarrar em outra esfera. Não temos o direito de tentar mudar a direção do outro. Pense nisso!