Quando recosta-se a cabeça no travesseiro à noite, aconchega-se no cobertor quentinho e suas pálpebras magneticamente encontram-se num beijo, seu cérebro liga um conhecido de todos nós: pensamentos-para-antes-de-dormir, diz o papelzinho com o nome do botão vermelho incandescente.
Quem nunca ficou pensando antes de dormir que atire a primeira pedra.
– Olha, nenhuma!
Seja na prova do dia seguinte, no amor não correspondido, na mega balada de horas atrás, em como explicar aquele vaso quebrado para sua mãe ou em como se cabelo vai acordar amanhã no dia daquele foto importante, todos nós pensamos antes de dormir. E principalmente: fazemos isso porque procuramos soluções para os nossos problemas.
Às vezes, perdemos incontáveis – e necessárias – horas de sono a fio procurando como encaixar todas as peças deste xadrez maluco que apelidaram de vida sem perder nenhuma delas para o adversário, o cruel destino. Não queremos perder nenhuma das nossas peças, todas têm uma função em nosso jogo, mas precisamos abrir mão de algumas para uma causa maior: ser vitorioso no final. (E estar com elas, também no final.)
Agora, se resolver seus próprios problemas já é complicado, imagine se você tivesse que resolver todos os problemas do mundo, sem hipérbole nessas últimas palavras… Não, não deste mundo. Do outro. Agora, diga-me: você tem medo de fantasmas? Confie em mim, continue lendo.
Suzannah Simon – ela prefere ser chamada de Suze e nunca de Suzaninha – tem 16 anos e está completamente mal humorada com tudo isso. Mas, acredite, ela tem seus motivos: perder o pai para um ataque fulminante do miocárdio com cinco anos de idade e tê-lo por perto à todo instante – em TODOS os lugares – desde então já é uma belo problema pra qualquer adolescente…
Mas, isso não é tudo: não é só ele.
São todos os outros.
Eles e seus malditos problemas.
À todo instante!
Dá até pra entender que morrer de uma hora pra outra não é fácil e deixa muitas coisas pendentes, mas para uma adolescente isso é terrível, especialmente porque não são problemas dela! A vida de Mediadora não é nada fácil, pode acreditar.
Respire fundo, Suze, ainda não acabou.
Então sua mãe se casa e resolve morar na Califórnia – e isso fica a oito horas da querida Nova York. Morar com um carpinteiro muito talentoso e gentil, seus três filhos que parecem os anões da branca de neve – não pela altura, pelas características: Soneca, Mestre e Dunga – e num casarão velho. Ah! Sim, sem esquecer, é claro, de que – como se tuuudo conspirasse contra – um fantasma mora no seu quarto!
Mas… Espere aí. Alto, bronzeado, olhos escuros e profundos, sorriso encantador, latino. E morto. Esse daí vai dar trabalho… E… Não, isso não… Ou talvez… Não! Ele está morto. E continua lindo e é completamente incrível, irresistível… Mas ele está morto, oras!
É hora de ir encontrar o Padre Dominique, Suze, pois é isso que se faz quando é Mediadora, você tem melhores amigos Mediadores – e nesse caso, Diretor e Padre de sua nova escola – e os fantasmas precisam de você nestes próximos seis livros e um conto.
Boa sorte! Você vai precisar… Porque estamos falando de Meg Cabot – isso mesmo aquela d’O Diário de Princesa! – e como já escreveu nossa querida Revista Capricho: Meg Faz Os Livros Mais Viciantes Que Existem!
…
A Coleção “A Mediadora” de Meg Cabot (que utilizou o pseudônimo de Jenny Carroll nestes livros) é divida em seis livros e um conto que ela escreveu para uma revista americana. Nesse mês de Agosto, a Disney (dona dos Direitos da Coleção) anunciou que irá fazer um filme da série! E enquanto ele não chega, abaixo os arquivos em PDF. Para nós deliciarmos. Boa Leitura!
3. Reunião
5. Assombrado
6. Crepúsculo
+++ O Sonho de Toda Garota (um conto de “A Mediadora”)
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