Amor a Três

15 de agosto de 2010
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Essa história assim como a maioria das outras histórias de amor, se divide em três.
Quem ama, quem não percebe e quem sofre.
Gostaria muito de dizer que foi eu quem recebi as flores naquela tarde de domingo, mas não, não foi.
Acredite, pior do que amar um cara, é amar – também – a namorada desse cara. Não duvide da minha feminilidade, apesar de sentir uma forte atração por mulheres, gosto mesmo é dos homens – dos mais depilados, idiotas e sorrideis possíveis.  O problema todo começou quando cruzei na esquina da amizade e atravessei para a rua do amor. Uma questão de melhor amiga, se é que você me entende. Não quero contar detalhes, até porque dar a minha versão da história faria de mim a pessoa mais santa e avulsa do mundo. Eu não sou assim. Bom, pelo menos não até costumava a me sentir como uma garota dramática que escreve.  O problema é que Lutar contra a razão e a emoção tem acabado comigo. Sinto-me exausta antes mesmo de levantar da cama;  fingir que não me importo tem gastado mais de mim do que eu posso, e  ficar de longe para economizar não tem funcionado muito. Já pensei em possessividade, egoísmo, inveja, competição… Coisas de menininhas da minha idade;  mas esses sentimentos não fazem parte do que eu sou, mas foram a maneira mais óbvia que encontrei de explicar o que sinto. Não faz sentido, mas ama-lo faz muito menos. Assistir o filme, opinar nas melhores cenas e não poder beijar o ator principal não é divertido. Na verdade, dói… E é esse sentimento incontrolável, que nasce no meu peito e escorrega até o ponta dos meus dedos.
Termina e recomeça toda vez que alguém lê esse texto.
Espero que a pessoa errada não leia.
Ou não.