Pé na bunda.

21 de janeiro de 2010
você está lendo Pé na bunda.



Eu nunca fui de correr atrás de homem, pelo menos não descaradamente. É claro, já usei meu charme para conseguir o que queria, ou melhor, o que meu coração queria. Mas desde muito cedo eu aprendi que nesse caso, a persistência não é uma coisa boa. Principalmente quando promessas foram quebradas. O melhor acaba sempre sendo não insistir e esquecer, dói menos. Fazer com que o outro sinta a intensidade de um amor é um tanto quando impossível quando não se não existe mais amor em uma das partes – e isso sempre acontece . Apesar de tudo, tenho que confessar que as vezes ouvir um “eu não te amo mais” faz bem, não para o coração, porque no começo coitado, ele sofre. Mas sim para a mente. Só assim conseguimos perceber que não podemos amar alguém mais que nós mesmos. Isso porque eu ainda nem comentei sobre o fato de o fim de um relacionamento quase sempre significa uma reviravolta na nossa vida. Mudamos a maneira de ver as coisas, a cor do cabelo, reformamos nosso quarto, nos tornamos mais vaidosas e temos (por vingança ou não) a obrigação de sair sorrindo por aí! Por último, nunca se esqueça, o orgulho e o amor próprio em casos como esse, são prioridades.

De todas as coisas que ele me deu, a melhor foi um pé na bunda.