18 de dezembro de 2009
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Eu então fechei meus olhos e como de costume cai em pensamentos, eu sabia que não ia adiantar de nada, ele não sabia ler mentes ou decifrar corações, era algo oculto e eu não diria nada. Acostumei-me com a idéia de que seria sempre assim. Ele então se aproximou devagar e beijou-me como de costume, mas dessa vez foi diferente, não se conteve. Foi como se a minha mente estivesse ligada em o seu corpo, fez exatamente o que o meu coração me mandava fazer a tempos, exatamente como no sonho. Descobriu o meu segredo e beijou minha boca, dizendo tudo que sentia sem sequer uma palavra. Não importava mais nada, não existia mais nada entre a gente apenas uma enorme vontade de seguir em frente, de saber como seria. Eu o olhava fixamente, ele parecia me entender. Minhas mãos deslizavam por sua pele e minha mente desarmava-se e rendia-se, fim de guerra, meu coração venceu. Eu não fazia idéia de quanto tempo duraria aquilo, mas eu não queria que acabasse. Se fosse mais um sonho, eu ficaria fora de mim por mais um bom tempo.