Pra ler

24 de outubro de 2009
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Aos 29 anos, Emily Haxby mora sozinha em Manhattan, trabalha em um grande escritório de advocacia, tem bons amigos e um namorado apaixonado. Mas, ainda assim, ela se sente vazia por dentro. O que poderia faltar em uma vida aparentemente tão boa? Em O oposto do amor, Julie Buxbaum estréia na literatura mostrando uma personagem que luta para aprender a lidar com as próprias emoções e precisa desvendar a si mesma antes de encarar o mundo. Ao desconfiar que Andrew, um médico com quem namora há dois anos, vai pedi-la em casamento, Emily toma uma decisão surpreendente: termina o relacionamento, sem conseguir encontrar uma justificativa plausível para tal atitude. Mergulhada no trabalho, a advogada não tem tempo para refletir sobre o assunto, passa 20 horas por dia no escritório, envolvida em uma causa que vai contra seus princípios e a faz lidar com um chefe que insiste em assediá-la. Quando descobre que seu avô, uma das pessoas que mais ama e sempre esteve presente para apoiá-la sofre de Alzheimer, a protagonista é forçada a encarar seus fantasmas. A ausência da mãe, que morreu de câncer quando Emily tinha 14 anos, e a distância existente entre a jovem e seu pai, um político bastante ocupado, incomodam como nunca. No meio desse turbilhão emocional, ela se dá conta de que realmente ama Andrew. Com o passar do tempo, Emily reflete sobre as escolhas feitas até então e resolve dar um novo rumo à sua vida. Para começar, a personagem procura reatar seu namoro. Diante da resistência de Andrew, ela conclui que o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Seria tarde demais para eles? Ao longo das páginas, Julie Buxbaum brinda os leitores com uma narrativa sobre amor, perda e a capacidade de se reerguer diante das adversidades, enfrentando os próprios medos. Apesar de ser uma obra de ficção, O oposto do amor mostra como as verdadeiras mudanças na vida de alguém se realizam de dentro para fora.