Raiva

03 de outubro de 2009
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A raiva sempre passa mas também sempre deixa algumas marcas
vestígios de ódio pelo travesseiro,
cicatrizes de angustia pelo coração.

a raiva no outro dia é lembrança
é remorso, é impotência.

Em mim a raiva dói,
e se transforma em lágrimas,
que se transformam em palavras,
palavras mal escritas em uma folha qualquer.

As palavras se transformam em pequenos versos,
e os pequenos versos se transformam nesse poema.