sobre uma insana mulher

15 de julho de 2009
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Estamos juntos a alguns anos, confesso que antigamente as borboletas se movimentavam com freqüência, suspeito que depois de alguns invernos, elas tenham enfraquecido ou até mesmo desaparecido de dentro de mim. Não quero te culpar, mas também não deveria te inocentar, você nunca foi o cara perfeito para mim, todos me disseram, mas eu tão impulsiva e contraditória, vi em você tudo que realmente não existia. Tinha medo de perder, mas vontade de deixar, e deixei , deixei passar… Paixão adolescente que não teria futuro, mas teve. e eu fui me enganando, te enganando e hoje sinto que os limites foram ultrapassados, e sinto em te dizer.
que não sinto, a tempos o que sempre te disse sentir.
Não me pergunte o porque, apenas me deixe.
Talvez um dia eu sinta sua falta, e mesmo que isso não aconteça, eu devo ligar para saber como você esta, não vou querer parecer tão vazia assim, se você estiver casado ou tiver filhos, talvez eu sinta um pouco de nostalgia e remorso, mas claro não irei deixar você perceber. Mas se ainda estiver sozinho, talvez eu te faça um convite. Tomaremos um vinho, deixaremos os limites de lado, e no outro dia eu acordarei arrependida, deixarei um bilhete.

” quando acordar, saia da minha vida.(de novo)
se quer saber as borboletas, não voltaram a se movimentar
sinto que jamais voltar “.