17 de maio de 2009
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Nunca gostei de despedidas das mais simples até as mais dolorosas, o ónibus partindo o avião decolando ou até mesmo o cavalo galopando. meio sorrisos, o triste gosto do adeus, não gosto de ir nem de ficar, se fico tenho vontade de ir também, se vou prefiro ficar mais perto, mas algumas vezes não se tem a escolha, algumas vezes as escolhas nos escolhe. não gosto da palavra distancia, mesmo que uns digam que em alguns casos ela seja essencial, dois corações não podem se perder por sequer um minuto talvez porque exista algo que chamamos de saudade, e se quer saber nunca gostei de saudade, mas ela sempre habitou dentro de mim, e as vezes eu consigo sentir ela se mexer, é uma sensação que talvez eu não consiga explicar, é como o vento frio que chega inesperadamente, é como se queimar e não conseguir se mover subitamente.
– vou pensar em você todos os segundos da próxima semana, até que eu possa te sentir de novo.